A alta registrada pelo Índice de Reajuste de Preços de Venda Azure – Material de Construção (IRPA-MC) se mostra ainda bastante expressiva em fevereiro: 1,72%, mas ficou abaixo do resultado alcançado em janeiro (2,43%). No acumulado dos últimos doze meses, o indicador já chega aos 17,86%. Já o Índice Nacional da Construção Civil (INCC-Sinapi) contou com elevação de 1,33%. A parcela de materiais de construção impulsionou o indicador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma vez que fechou o mês com crescimento de 2,35%.
O faturamento médio sofreu uma variação positiva de 8%, passando de R$ 815.214,00, medido em janeiro, para R$ 880.795,00, no mês passado. Esse desempenho pode ser atribuído, mesmo que parcialmente, aos aumentos sucessivos dos itens comercializados pelo varejo de material de construção.
O estudo realizado pelo Sincomavi, a partir dos dados coletados pela Azure Sistemas em 300 lojas de pequeno e médio portes, distribuídos na Região Metropolitana de São Paulo, Interior Paulista e Santista, verificou ainda que a margem bruta contou com um recuo no período. Em janeiro esse indicador havia alcançado os 35,29%. Já fevereiro, ocorreu uma queda para 34,88% – valor muito próximo da média dos últimos doze meses (34,83%) e do resultado obtido no mesmo mês do ano passado: 34,82%.
Por fim, influenciado pelo aumento nos preços do setor, o tíquete médio superou pela segunda vez consecutiva o recorde do estudo e atingiu os R$ 233,04. Em janeiro, esse KPI alcançou os R$ 211,75.